quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Pelo que você vive? – Martyn Lloyd-Jones
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Andemos no Espírito - C. H. SPURGEON
domingo, 7 de agosto de 2011
Fome de Deus
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Espiritualidade e Responsabilidade Social
pela justiça e na prática da misericórdia
Assim, amar a Deus é uma missão espiritual, do mesmo modo que amar ao próximo é o exercício de uma espiritualidade missionária a serviço do outro. Estas duas manifestações cristãs evidenciam-se de forma interativa e interdependente. Por conta dessa interação, a espiritualidade cristã precisa sempre encontrar o seu caminho devocional em missão ao próximo. A espiritualidade pode ser entendida como uma experiência humana no campo da fé e a responsabilidade social e política, como uma resposta ética dessa mesma fé.
As relações sociais, políticas, econômicas e religiosas da sociedade em que estamos inseridos anunciam ou denunciam a espiritualidade desta mesma sociedade. Espiritualidade e responsabilidade social confluem-se na vida e natureza da Igreja de Jesus Cristo. De um modo geral, na cristandade, tem havido muita contradição entre a mesa do pobre e o altar suntuoso dos cristãos – e a falta de pão na primeira pode ser uma denúncia da ausência de espiritualidade no segundo. Acontece que a responsabilidade social cristã não pode tornar-se apenas um serviço voltado para o problema da falta de pão para os pobres, ao mesmo tempo que a espiritualidade não deve ser uma tarefa exclusiva em torno do altar.
Mais grave do que esta dicotomia é a constatação de que o cristianismo brasileiro, mesmo que numericamente significativo, não tenha conseguido responder, na mesma proporção de seu avanço quantitativo, às demandas de nossa sociedade, especialmente no que diz respeito à promoção da justiça. No contexto brasileiro, há várias práticas espirituais em diversas comunidades cristãs que evidenciam distorções e limitações na atividade missionária da Igreja. Se considerarmos a responsabilidade social e política da Igreja Evangélica como um desdobramento das práticas espirituais expostas nas vitrines no cenário religioso brasileiro, precisaremos rever com qual evangelho estamos comprometidos. Há uma espiritualidade de fetiche, marcada pela magia e crença no poder de objetos e amuletos. Nessa espiritualidade superficial e alienada do pão de cada dia para todos, a solução dos problemas e demandas da vida tendem a ser individualizada. Assim, a responsabilidade social da igreja tende a ser vista como uma interferência exclusiva pela via do milagre, e não como desdobramento de uma práxis evangélica transformadora.
Já outros grupos exercitam uma espiritualidade marcada pela supervalorização da estética em detrimento da ética. O serviço religioso é elaborado com todos os sinais externos de pompa e espetáculo. A espiritualidade é meramente ritualista, superficial, predispondo seus praticantes a uma missão que gira em torno do sucesso e popularidade de seus sacerdotes ou do reconhecimento de suas obras cultuais. A manjedoura, o jumento e a cruz são, no máximo, símbolos; mas os pobres recém-nascidos, os que possuem meios limitados de transportes e os que continuam em processo de crucificação em nada desfrutam de uma espiritualidade depreciadora da ética – isso quando a causa do pobre não é mera bandeira institucional e publicitária a serviço da imagem pública da instituição.
As comunidades de Jesus Cristo devem ser motivadas pelo amor a Deus e às pessoas, e não pelo amor ao dinheiro. Elas são chamadas à obediência na luta pela justiça e na prática da misericórdia. Para vencer o mal que se manifesta nas estruturas e conjunturas sociais, políticas, econômicas e culturais, elas buscam nos instrumentos estabelecidos pela sociedade civil os mecanismos para tornar a justiça um rio permanente. Numa democracia, as autoridades são todas as instâncias de poder para a prática do bem, conforme Romanos 13. Desse modo, uma igreja socialmente responsável se utilizará dos instrumentos democráticos para que a sua espiritualidade em missão tenha incidência nas políticas públicas, nos direitos do cidadão e nos testemunhos de boas obras e prática da justiça.
No Evangelho ensinado por Jesus, oramos no quarto secreto (tameion) ao Pai nosso que está nos céus, numa espiritualidade transcendente, pessoal e íntima que tem necessariamente implicações nas vivências públicas – afinal, a Igreja é o sal da terra e a luz do mundo. A oração ao Pai nosso é ao Pai da comunidade e na comunidade. Na Oração Dominical, quando se pede o pão nosso de cada dia, pede-se num gesto espiritual de oração por um bem social que pode ser acumulado ou socializado. Assim, espiritualidade e responsabilidade social são manifestações transcendentes e ao mesmo tempo inseridas nas realidades que vão se tornando história.
Pr Carlos Queiroz
http://cristianismohoje.com.br/ch/espiritualidade-e-responsabilidade-social
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Arrependimento, a manchete do evangelho
Fonte:http://hernandesdiaslopes.com.br
sábado, 16 de julho de 2011
A necessidade de pregar sobre o arrependimento
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O que é Fé, segundo J. Gresham Machen
Machen , J. Gresham. What is faith? New York: Macmillan, 1925. p. 203-204.
domingo, 10 de julho de 2011
A esperança que não se desespera
sábado, 9 de julho de 2011
CRESCENDO EM ESPERANÇA
No Evangelho a esperança é essencial à vida.
De fato o Evangelho é Boa Nova de esperança para a presente existência e para a vida que é sem fim.
Esperança, segundo o Evangelho, é Graça do Espírito Santo em nós.
Pela esperança se diz que o ser é santificado, pois, “a si mesmo se purifica todo aquele que Nele tem esperança”.
Pela esperança se diz que o ser é mantido vivo, posto que é pela “ousadia e exultação da esperança” que se enfrenta o absurdo da existência sem fraquejar na fé.
Pela esperança a alma é preservada em adoração, mesmo que unindo seus gemidos aos da criação.
O caminho histórico existencial do desenvolvimento da esperança em nós é algo que começa na fé.
Justificados ... mediante a fé ... temos paz com Deus.
Tal fé nos imerge no ambiente da Graça na qual estamos firmes. Assim, aprendemos a nos gloriar na esperança da Glória que Deus tem reservado para todos nós que estamos em Cristo. Mas, não somente isto, pois, aprendemos a nos gloriar não apenas na glória da glória, mas também na glória da tribulação no tempo presente.
A Graça do perdão (justificação) cria um ambiente, um estado de existência na Graça para o ser que confia. Nesse ambiente tudo remete para a esperança.
Viver na Graça é viver em esperança. Na esperança da glória eterna. Na esperança da presença real do Espírito nas tribulações de ainda.
Entretanto, é por tal esperança que o coração se alegra em Deus tanto nas coisas por vir como também nas dores que já vieram e ainda virão — sabendo que mesmo que o que nos venha seja tribulação, ela, a tribulação, quando vivida na esperança da glória de Deus, cria e forja o caminho que nos fará mais forte, mais rijos, mais audazes existencialmente, mais perseverantes, mais experientes, mais esperançosos...
Na Graça a tribulação aprofunda e enraíza a esperança.
Assim, quando a esperança passa pela estrada da dor, o que ela gera, caso continuemos firmes na fé, é um ser forte, que não desiste, que aprende e usa o que aprendeu, e que passa a não ser mais confundido pela dor ou pela perplexidade, posto que se diz que a esperança que o visita nessa jornada, não confunde a pessoa, antes dá a ela aquele paz-certa, e que sabe que tudo tem a ver com o amor de Deus por nós.
Ora, quando o processo se fecha assim, então, mais do Espírito Santo é derramado em nossos corações...
Mas para se ter esperança para viver na terra, tem-se que ter a esperança da glória que é para além do imediato. Ou seja: tem-se que ter a esperança da glória de Deus.
Sem que a mente esteja cheia da certeza da glória eterna, o que sobra como esperança para o tempo presente?
Assim, sem a esperança celestial não se tem chão no caminho imediato.
É a esperança da glória de Deus o poder existencial que me dá força para perseverar, para aprender, para crescer em esperança, e para ter o coração pacificado para além das dúvidas. Posto que a esperança que vem depois de toda tribulação é o antídoto contra toda duvida. A esperança não confunde.
Hoje as pessoas já não têm mais a exultação na esperança eterna. A maioria vive de projetos, de campanhas, de pequenos desejos, de sonhos de consumo. Essa é a glória dos crentes de agora. São filhos da esperança de açúcar.
Assim, tendo glória apenas como prosperidade terrena, tais pessoas jamais ganham densidade espiritual e jamais ficam firmes na fé.
Entretanto, quem não encher o coração com o peso da glória eterna, não terá o poder para suportar as ondas de tribulação que estão por vir sobre todos os habitantes da terra.
Eu só aprendo a me gloriar nas próprias tribulações se meu coração se glória diariamente na esperança da glória de Deus!
Sem esperança a “fé” é um bingo, uma aposta, uma loteria, um torcida nervosa acerca de alguns sonhos imediatos de consumo ou de sucesso.
Mas tal “fé” não suporta as tribulações da vida.
Nele, que nos chama à verdadeira esperança,
Caio Fabio
19/04/07
Lago Norte
Brasília
ZAQUEU E O CHAMADO EFICAZ. (Lc 19:1-10)
Hoje se fala muito em chamado, temos adotado o termo para validar nossas opções ministeriais, uns dizem que tem o chamado para o louvor, outro dizem que tem o chamado para missões, e por ai vai, conquanto eu também creia que Deus nos chama a desenvolver ministérios os mais diversos para a edificação da igreja, hoje porem, quero falar do grande chamado, sem o qual nenhum outro chamado faz sentido, quero falar de um chamado sem o qual todos os ministérios se tornam apenas ativismo religioso, e para tanto utilizaremos a história de Zaqueu para falarmos do sublime CHAMADO EFICAZ.
1-O CHAMADO É INCONDICIONAL
Os relacionamentos humanos sempre acontecem por meio de condicionamentos, nós colocamos pelo menos três critérios para escolher nossos relacionamentos, a aparência a reputação, e a disponibilidade sacrificial do outro. Com Jesus é diferente seu chamado é incondicional.
Não está condicionada à aparência: Zaqueu era um homem de baixa estatura, é claro que em nossa cultura não há nenhum problema em ser baixo, porém na cultura judaica helenizada, ser baixo era sinônimo de anormalidade estética, ser baixo significava sofrer preconceito e até ser excluído de algumas atividades civis, mas Jesus o chama independente de sua estética, pois seu chamado eficaz não está condicionado a aparência.
Não está condicionada a reputação: Zaqueu era um cobrador de impostos, um publicano, um traidor para os judeus, um corrupto para os romanos, sua reputação estava tão maculada que até entrar em sua casa se tornara em abominação, e é exatamente pra lá que Jesus vai, pois seu chamado eficaz não está condicionado à reputação humana.
Não está condicionada a sacrifícios: Zaqueu estava curioso pra ver quem era esse Jesus que todos estavam comentando, Zaqueu sobe em uma arvore, aquela atitude representa as nossas quando achamos que nossos próprios sacrifícios podem nos aproximar de Deus, porém vem Jesus e diz, Zaqueu desse depressa dessa arvore, pois me convém entrar em tua casa, o que Deus quer é um relacionamento conosco, pois seu chamado não está condicionado aos nossos sacrifícios.
2-O CHAMADO É INDIVIDUAL
Em meio a multidão, o homem é levado a pensar que Deus não o assiste, que Deus não o vê, as vezes as multidões nos fazem perder a identidade, perder a nossa individualidade, e começamos a pensar como a massa, agimos como a massa, chegamos até a pensar que nossa salvação está condicionada a coletividade que chamamos de Igreja, mas Jesus nos conhece e nos vê em nossas individualidades, e com Zaqueu não foi diferente.
Jesus o chama pelo nome: Apelidos não faltavam a Zaqueu, publicano, cobrador de impostos, traidor, ladrão e etc., Mas Jesus não o rotula, ele o chama pelo nome, pois o seu chamado eficaz é individual.
Jesus conhece seu endereço: Conhecer o endereço para Jesus é muito mais que saber nome da rua ou numero da casa, conhecer o endereço é conhecer a própria casa com todo seu contexto familiar, é conhecer a origem do individuo , tornando o chamado eficaz em um chamado essencialmente individual.
Jesus estabelece um relacionamento: O chamado é individual porque sugere relacionamento, sugere intimidade, Jesus confronta os preconceituosos de sua época quando entra na casa desse pecador, e Ele só o faz porque o relacionamento individual é uma característica do chamado eficaz.
3-O CHAMADO GERA RESPOSTA
O chamado eficaz conta com a ação do Espírito Santo, interferindo diretamente e de forma irresistível na natureza humana, fazendo com que o homem responda ao chamado positivamente, e no caso de Zaqueu vemos as seguintes respostas.
Resposta com ação instantânea: Desce depressa, foi o chamado de Jesus a Zaqueu, e qual sua resposta? Não podia ser outra, Zaqueu respondeu positivamente, pois o chamado eficaz é irresistível e gera em nós uma ação instantânea.
Resposta com alegria de coração: O chamado eficaz também gera ação interior, gera alegria, quando Zaqueu ouviu o chamado logo se alegrou, quem recebe o chamado com um sentimento fúnebre, ainda não obteve a revelação especial, os que a obtiveram respondem o chamado com celebração.
Resposta com mudança de atitude: O chamado não fica somente na subjetividade das transformações interiores, mas o chamado que é eficaz gera em nós mudança de mente “Metanóia” que desemboca em atitudes praticas e objetivas, e como Zaqueu, quem ouve o chamado muda de atitude, repara os erros, e busca viver para gloria de Deus.
Conclusão: Concluo reafirmando que para a salvação humana não há mais sacrifícios a serem feitos, só precisamos responder sem resistência ao seu chamado eficaz, pois duro é recalcitrar contra os agrilhoes, resistir é apenas adiar o inadiável, sendo assim façamos como Zaqueu que abriu sua casa para recebê-lo, pois eis que ele está a porta e bate e se alguém abrir a porta Ele entrará para cear com ele, e é esse o objetivo do CHAMADO EFICAZ.
Por: Pastor Gaspar