Estamos acostumados a ouvir pregadores convidando os homens a “aceitarem a Jesus como seu Salvador pessoal”; mas, na realidade, esta é uma expressão que não encontramos nas Escrituras. Tais palavras têm-se tornado uma expressão vazia. “Salvador pessoal” podem ser palavras preciosas para os crentes; todavia, são totalmente inadequadas para instruir os pecadores a respeito do caminho para a vida eterna. Elas ignoram inteiramente um elemento essencial do evangelho — o arrependimento. Este elemento tão necessário à pregação do evangelho vai desaparecendo gradualmente dos nossos púlpitos, apesar de todo o Novo Testamento estar cheio dele...
Paulo confrontou os intelectuais do Areópago, pregando: “Deus... agora... notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17.30). Este não era um tema opcional na pregação dos apóstolos; era o fundamento de sua instrução aos pecadores. Falar apenas sobre “aceitar um Salvador pessoal” elimina este imperativo crucial.
Walter Chantry 1
1. Chantr y, Walter J. Evangelho de hoje: autêntico ou sintético. São José dos Campos,
SP: Fiel, 2001. p. 40-41.
Fonte: Livro O Evangelho Segundo os Apóstolos, p. 91.
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